quarta-feira, 20 de março de 2013

Carlos Fernando Monteiro Lindemberg


Biografia do Governador



Carlos Fernando Monteiro Lindenbeg nasceu em 13 de janeiro de 1899, em Cachoeiro de Itapemirim, na fazenda de sua família, Monte Líbano. É na fazenda que inicia sua alfabetização. Filho do engenheiro Carlos Adolfo Lindenberg e de Bárbara Monteiro Lindenberg, cursa o ginásio no Colégio Espirito-Santense em Vitória, completando seus estudos, como interno, em Niterói. Recebe o diploma de advogado em 1922 pela Faculdade Nacional de Direito do Rio de Janeiro.


Abre a Firma Duarte, Fundão & Cia, loja de ferragens e material de construção com mais dois amigos, em Vitória, após passar alguns anos da década de 20 na administração da Monte Líbano.

Casa-se em 1926 com Antonietta Pacheco de Queiroz e tem 2 filhas. Sua esposa falece em março de 1931 devido a complicações na terceira gestação.

Em 1933, Carlos Lindenberg ajuda a organizar o Partido Social Democrático (PSD), de atuação estadual, do qual se elege deputado federal constituinte. No ano seguinte casa-se, pela segunda vez, com Maria Antonietta Pacheco de Queiroz e da união nasce o Carlos Fernando Monteiro Lindenberg Filho. Renuncia ao cargo de deputado federal em 1935 para ocupar o cargo de secretário estadual da Fazenda até 1939.

De 1939 até 1945 trabalha como advogado no escritório de seu irmão, preside a Junta de Conciliação e Julgamento de Vitória e participa da inauguração do diretório estadual do PSD, quando em 45 é eleito deputado federal constituinte, mais uma vez.

Em 1947 sobe ao poder como governador constitucional do estado do Espírito Santo cumprindo mandato até 51.



Em 1949, adquire o jornal A Gazeta. Pelo PSD é eleito senador em 51 e permanece no cargo até 58. Neste último ano, ganha as eleições para governador do estado, tomando posse em 1959, exercendo mandato até julho de 1962. Renuncia ao cargo para se candidatar senador, mas perde as eleições.

Em 1966 se candidata a senador pela Arena e ganha, cumpre mandato até 74 quando se despede da vida política.

Durante a década de 1970 preside o conselho Administrativo da Rede Gazeta. Após alguns meses falece em Vitória no dia 6 de janeiro de 1991 devido a um AVC.

Influências políticas
Carlos Lindenberg fica órfão de pai ainda muito pequeno convivendo quase que exclusivamente com a sua família materna e com a política praticada por seus familiares. Destaca-se aqui a sua tia e madrinha Helena de Souza Monteiro que fortemente exerceu influência sobre suas primeiras ações políticas. Na sucessão ao poder do Espírito Santo em 1920 que colocou em confronto os irmãos Jerônimo e Bernardino Monteiro, ela o influenciou para “se filiar” ao movimento jeronimista. Também destaca-se o papel de Bárbara Monteiro que educou o filho para presar pelo caráter íntegro.

Depois da família, temos a figura de João Punaro Bley como grande escola política em que Carlos Lindenberg se inspirou. O interventor deu seu incentivo para a criação do PSD de apoio ao governo. 

Em 1935, Lindenberg abre mão de uma candidatura ao senado para concluir o que Bley já aspirava para ele. E em 39 renuncia o cargo de deputado federal para ocupar o cargo de secretario da Fazenda e Agricultura a convite de Bley.

O Governador

Durante a ocupação política de Carlos Lindenberg fica claro que uma de suas marcas foi o tratamento dos recursos financeiros. Sempre enfatizou a separação entre o público e o privado. Sua atuação em 1930 como secretario da Fazenda ficou marcado pela negociação da dívida externa do ES. Esse foi um ponto de muita critica do seu governo, que ao invés de gastar ele pagava.


Pedra Fundamental do Colégio Marista

Incentivou a “Marcha para o Sul”, em que fazendeiros do sul do estado ocupariam terras não colonizadas na região setentrional, cortadas pelo Rio Doce e também a diversificação das culturas.

 Ainda se destaca o parternalismo, descrito por vários autores e pelo Próprio Lindenberg durante entrevistas, que ele possuía pelos seus eleitores. E ainda a paixão pela qual ele se dedicava a vida política: era integral e exclusiva.


Fonte:
ALMEIDA, AMYLTON de. "Carlos Lindenberg: Um Estadista e seu tempo".Arquivo Publico do Estado do Espírito Santo. Vitória, 2010

O governo

Primeiro Mandato - 1947 a 1951

Carlos Fernando Monteiro Lindenberg, exerceu, por dois mandatos, o cargo de governador do estado do Espírito Santo.

Seu primeiro mandato foi no período de 1947 a 1951, e iniciou-se com muitas dificuldades, pois o Estado vinha de uma grande época de interventorias. Por conseqüência o Espirito Santo encontrava-se muito desorganizado política e economicamente. Carlos Lindenberg teve a missão de colocar as coisas em ordem, e retomar o funcionamento do sistema.

Nesse período foram feitas algumas obras importantes para vitória de acordo com as palavras de Lindenberg em uma entrevista:

"Fizemos alguns prédios escolares, estradas de rodagem. Deixei a ponte de Linhares pela metade. Fiz a rodovia Lindenberg, a ponte do Rio São José. Tinha a idéia de apressar a construção dessas pontes para trazer a produção do Sul da Bahia para Vitória." 

Foram feitos muitos trabalho na área agrícola. O secretário Napoleão Fontenelle modificou radicalmente o setor de criação de gado. Revolucionaram ao comprar gado zebu e vender aos reprodutores pela metade do preço, ao contrario de outras tentativas mal sucedidas de outros governos nesse setor.


Segundo Mandato - 1959

O segundo mandato foi em 1959 e Lindenberg mais uma vez assumiu o governo em um período conturbado. Francisco Lacerda de Aguiar havia deixado o Estado ingovernável. Em uma passagem da entrevista Carlos Lindenberg diz:

"Quando assumi, só professoras substitutas eram 663 - muitas substitutas de substitutas e todas ganhando a mesma coisa que as efetivas. Os procuradores do Estado eram doze, mas seis estavam fora, com seis substitutos ganhando, todos colocados à disposição e ganhando. Professores que estavam no Rio ganhavam por aqui. Funcionários à disposição, fora de seus lugares, eram mais de mil. Fiz um decretozinho chamando todo mundo para trabalhar" 

A situação financeira era um caos, as despesas eram enormes e os pagamentos estavam todos atrasados. O estado possuía grandes dívidas feitas pelo governo anterior e acordos não cumpridos. Foi feita uma negociação incabível com o Banco Sul-Americano, que cobrava pela prestação da compra de usinas de laticínios adquiridas pelo Estado, essa negociação havia sido feita sem nenhuma base em lei e envolvendo como garantia todas as ações do Banco Espírito Santo (junto com as ações da CESMAG), não havia se quer registros dessa negociação.

"Mostrada toda a documentação ao presidente do banco, ele disse que não podia imaginar que houvesse no Brasil um governo tão irresponsável...



Tudo estava muito ruim, a máquina administrativa toda emperrada, desencontrada. Uns faziam o que queriam, e vários absurdos. O negócio estava praticamente desgovernado. Se Chiquinho não cumpria promessas essa ele cumpriu: deixar o Estado ingovernável."


Para manter a ordem no governo e equilibrar o orçamento, Lindenberg precisou tomar medidas drásticas como a demissão de mais de 2.000 funcionários, haviam muitos funcionários e não havia serviço para eles. A oposição se valia disso para dizer que era perseguição o que estava sendo feito com os funcionários. A corrupção que enchia os bolsos dos funcionários no governo anterior, agora estava sendo erradicada e isso gerou insatisfação dos mesmos. Para colocar o Estado em ordem Lindenberg precisou "cutucar" muita gente que estava acomodada nos moldes de "Chiquinho".


Ainda nesse governo Carlos Lindenberg fez o asfalto das rodovias Vitória-Cariacica, Cachoeiro-Alegre, iniciou a estrada de Colatina para Barra de São Francisco, e deixou quase pronta a usina de Guaçui, fez a Av. Beira-mar e levou luz para 23 municípios.

Após deixar o governo, o vice Raul Giuberti se candidata e assume.

Fontes:
Portal do Governo do Espírito Santo
Século Diário
Entrevista Século Diário
Wikipédia

Antes

Situação do Espírito Santo no início dos governos de Lindenberg

"O meu primeiro período de governo [...] foi de reconstituição, pois eu peguei um governo depois de várias interventorias. Aquilo estava muito tumultuado. Tinha que colocar as coisas em ordem, reformar a secretaria da Fazenda, ensino, etc.” (Carlos Lindenberg - Entrevista)

O primeiro governo de Carlos Lindenberg teve início em 29 de março de 1947 e durou até 31 de janeiro de 1951. Lindenberg foi indicado, de última hora, como candidato a governador pelo PSD, após a desistência do General Tristão de Alencar. Foi o primeiro governo do Espírito Santo depois da deposição de Vargas e fim das interventorias. Assumiu o estado durante a presidência de Eurico Gaspar Dutra (Período Populista).
A necessidade de mudança era imensa, uma vez que os ideais do poder central tinham mudado. Não havia condições de continuar os trabalhos da mesma maneira como aconteciam durante o Estado Novo. Lindenberg assumiu em uma sociedade tradicional e agrária. O governo central (âmbito nacional) tinha como foco caminhar para sociedade urbana a partir do desenvolvimento industrial, mas as ações de progresso de Lindenberg continuaram focadas no setor da Agricultura e do melhoramento deste para trazer mais da produção para Vitória.

“O meu segundo período de governo, foi difícil e complicado. Eu já, já tinha ouvido de Chiquinho que se ele perdesse a eleição "o Estado ficaria ingovernável", ninguém conseguiria governar depois dele.” (Carlos Lindenberg - Entrevista)

O segundo governo de Lindenberg foi de 31 de janeiro de 1959 a 10 de outubro do mesmo ano. Durante os 8 anos que atuou como senador, o governo do Espírito Santo ficou sob a responsabilidade de Jones dos Santos Neves (1951-52), Francisco Alves Ataíde (1952-55) e Francisco Lacerda de Aguiar, Chiquinho (1955-58). Este último foi o responsável pelo cenário que Lindenberg encontrou no estado quando retornou. Para entender a desordem deixada por Chiquinho, alguns exemplos:

Mais de 600 professoras substitutas ganhando a mesma coisa que as efetivas, e professores que estavam no Rio de Janeiro recebendo salário também;

Seis, de um total de doze procuradores, fora do estado e mais de mil funcionários fora de seus postos, e todos ganhando pelo cargo;
Estado sem dinheiro e com vários atrasos em pagamentos;
Dívida com o Banco Sul-Americano relativa à compra de usinas de laticínios feita por Chiquinho. Ele havia dado como garantia todas as ações do Banco do Espírito Santo.
Lindenberg foi obrigado a demitir mais de 2.000 funcionários, pedir dilatamento de prazos para tentar equilibrar o orçamento e vetar diversas leis.
Em entrevista Lindenberg disse: “Para se ter uma ideia do desarranjo financeiro daquela época, inventaram uma antecipação de arrecadação de impostos para dinamizar o governo.[...]Era a desordem absoluta. [...] Levei nove meses para colocar o funcionalismo em dia, com a oposição dizendo que era perseguição que eu estava fazendo aos funcionários. [...] A demagogia nessa época tinha uma força desgraçada.”
O ex-governador afirmou ainda que, com a máquina administrativa emperrada, e as pessoas fazendo o que queriam, levou dois anos tentando colocar as coisas em ordem, e por isso não conseguiu, de fato, governar.

Fontes:
Portal do Governo do Espírito Santo
Século Diário
Entrevista Século Diário
Wikipédia

Contexto Nacional

Contexto de 1945:

Político:


Fim do regime político de Getúlio Vargas que foi deposto por um movimento militar liderado por generais que compunham seu próprio ministério e que pôs fim ao Estado Novo. Getúlio foi substituído pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, porque na Constituição de 1937 não existia a figura do vice-presidente. E este presidente interino, José Linhares, ficou três meses no cargo até passar o poder ao presidente eleito em 2 de dezembro de 1945, Eurico Gaspar Dutra.

        Realização no Brasil de eleições para Presidente da República, Conselho Federal e Câmara dos Deputados.
  Inicio do regime liberal populista
Econômico: 

Foi criada a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), pelo presidente Getúlio Vargas através do Decreto-Lei nº 8.031 de 3 de outubro de 1945, e constituída na primeira assembléia geral de acionistas, realizada em 15 de março de 1948.

Mundial:
• Foi fundada a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura)
• Fim da Segunda Guerra mundial.
• Teste da primeira Bomba Atómica.
• Maior naufrágio do mundo - o transatlântico alemão Wilhelm Gustloff, foi afundado após ter sido atingido por torpedos russos. Morreram cerca de 7000 pessoas
• Declarada Independência da Indonésia mas só é reconhecida em 27 de Dezembro de 1949

Arte:Carnaval - A Portela conquista o pentacampeonato no carnaval carioca.

Contexto de 1946: 
Político:

Inicio do Governo do general Eurico Gaspar Dutra, que assume a presidência do Brasil após o período de Vargas, sendo o primeiro presidente populista a ser eleito.


Em setembro de 1946 promulgava-se a quinta Constituição brasileira, que congregou principios liberais e conservadores. A constituição assegurou a manutenção da república federativa presidencialista, o voto secreto e universal para maiores de 18 anos, excetuando-se militares, analfabetos e religiosos, a divisão do Estado em três poderes independentes, restauração das garantias individuais aos cidadãos, fim da censura e da pena de morte.
• Recriação do território brasileiro do Iguaçu e de Ponta                                                Porã. 

Mundial:
Enver Hoxha proclama a República Popular da Albânia após a queda do rei Zog.
Arte:

• Primeiro Festival de cinema de Cannes
• Fundação do Museu Estadual Professor Zoroastro Artiaga em Goiânia, Brasil.
• O termo Expressionismo abstrato foi utilizado pela primeira vez.
• Fundação da escola de samba GRES Unidos de Vila Isabel.
• Marco de nascimento do Jornalismo literário.
• Criada a obra “a Tentação” de Santo Antônio de Salvador Dalí.

TV:
· • RCA demonstra um sistema de televisão totalmente eletrônico em cores.
• • Nos EUA houve inicio das transmissões regulares em cores.

Contexto de 1950:

Político:

Em 1950 aconteceram as eleições presidenciais brasileiras, com a conseqüente eleição de Getulio Vargas que volta ao poder. Em seu discurso Vargas dizia que havia voltado ao poder não apenas como líder político, mas como líder popular. Quando assumiu a presidência, retomou as suas principais características, dentre as quais esta o nacionalismo econômico.

Econômico: 

A visão de progresso provocou algumas ondas migratórias do campo para as cidades, o que resultou num expressivo aumento de trabalhadores urbanos. Fato é que, enquanto o governo conseguiu administrar e manter o controle econômico a situação era estável. Porém, esta estabilidade não se manteve e o governo se deparou com situações em que era necessário se aplicar reformas econômicas.

Mundial:
• Realização da IV Copa do Mundo de Futebol, no Brasil.
• Guerra do Vietnã criando grandes protestos nos anos 60.
• Inauguração do estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã.
• Começa a Guerra da Coréia em 25 de junho de 1950.

Arte:
• Criação do Museu Dom Bosco em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
• Inauguração do Teatro Francisco Nunes em Belo Horizonte.

Na televisão:
• Inicio da televisão no Brasil trazida por Assis Chateaubriand.
• Inaugurado o primeiro canal de televisão da América do Sul, a TV Tupi, no Brasil.
• São autorizadas as concessões para a TV Tupi São Paulo, TV Record São Paulo e TV Jornal do Comércio, no Brasil. 


Contexto de 1951:
Político:

Em 1951, Getúlio Vargas retornou a presidência da República, dessa vez por meio do voto popular. Vargas se candidatou pelo PTB e recebeu apoio do Partido Social Progressista (PSP), vencendo o pleito de 1950 com 48,7% dos votos. O segundo mandato presidencial de Getúlio Vargas foi marcado por importantes iniciativas nas áreas social e econômica. Nesse mesmo ano, Vargas criou o Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Industriários.

Econômico: 

O Brasil enfrentava uma tendência inflacionária derivada do aumento das divisas geradas pelos altos preços alcançados pelo café no mercado internacional, expandindo a quantidade de moeda em circulação. A inflação decorria, também, do endividamento com as importações promovidas por receio de uma crise internacional que se anunciaria com a Guerra da Coréia. Um outro problema enfrentado pelo país era relativo ao próprio crescimento industrial, incompatível com a estrutura energética e de transportes, então existente.

Mundial:
  Juan Perón é reeleito Presidente da Argentina.
 A Líbia, colônia italiana, declara independência e proclama Idris I como rei.
Arte:
 Inaugurada a I Bienal Internacional de Arte de São Paulo.

Na televisão:
  Uma companhia de Chicago fez a primeira experiência de transmissões de TV por pay-per-view. Os filmes eram enviados para 300 famílias usando a rede telefônica.

Contexto de 1955: 
Politico: 


Em 1955 sobe ao poder Jucelino Kubitschek após uma tentativa falida de lançar um candidato capaz de unir os dois maiores partidos da época: Partido Social Democrático (PSD) e a União Democrática Nacional (UDN). Nas eleições de 3 de Outubro de 1955, JK elegeu-se com 36% dos votos válidos, contra 30% de Juarez Távora (UDN), 26% de Ademar de Barros (PSP) e 8% de Plínio Salgado (PRP). O governo de JK é marcado por grande desenvolvimento. O presidente fez várias tentativas para incentivo de progresso econômico por meio de infraestrutura e indústria, completando seu famoso plano de metas: 50 anos de progresso em apenas cinco de governo, o famoso “50 em 5”. JK também propõe a mudança da capital do país para Brasília.

Econômico:


A entrada de multinacionais gerou empregos, porém, deixou nosso país mais dependente do capital externo. JK incentivou e investiu fortemente na industrialização o que acabou deixando  de lado a zona rural, prejudicando o trabalhador do campo e a produção agrícola. O país ganhou uma nova capital, porém a dívida externa, contraída para esta obra, aumentou significativamente. A migração e o êxodo rural descontrolados fez aumentar a pobreza, a miséria e a violência nas grandes capitais do sudeste do país.



Mundial:
         EUA sofre deflação de seu capita
         Guerra do Vietnã criando grandes protestos nos anos 60. 
Arte:
                  Instituído o Salão Nacional de Arte 
TV:

·         É transmitido O Miss Brasil, segunda edição do concurso realizado no dia 25 de Junho de 1955 no Hotel Quitandinha em Petrópolis, Rio de Janeiro. A Miss Brasil 1954 Marta Rocha da Bahia coroou a sua sucessora ao trono, Emília Corrêia do Ceará. A vencedora representou o Brasil no Miss Universo 1955.

     Recapitulando:

Contexto sócio-político nacional (antes, durante e depois dos governos de Lindenberg – 1947 a 51 e 1959 a 62):
1945 - Deposição de Getúlio Vargas pelas Forças Armadas.
Fim do Estado-Novo.
1946 - General Eurico Gaspar Dutra presidente da República.
Aprovada a Quinta Constituição do Brasil.
Aproximação político econômica entre Brasil e Estados Unidos.
1950 - Eleição de Getúlio Vargas para a Presidência da República.
1951 - Vargas assume a presidência.
1953 - Criação da Petrobrás.
1954 - Suicídio de Vargas e sua substituição por Café Filho.
1955 - Juscelino Kubitschek de Oliveira eleito Presidente da República.
1956 - Posse de Juscelino Kubitschek que implanta o Plano de Metas, o GEIA ­ Grupo de Estudos da Indústria Automobilística e o GEICON Grupo de Estudos da Construção Naval e mudança da capital para Brasília.
1959 - Criação da Sudene.
1960 - Inauguração de Brasilia e eleição de Janio Quadros.

Fonte:
http://www.ponteiro.com.br/mostrad4.php?formano=1955
http://www.brasilescola.com/historiab/juscelino-kubitschek.htm
www.mac.usp.br

Nenhum comentário: